quarta-feira, 18 de maio de 2016

Alienação Parental




A Alienação Parental acontece após o divórcio, quando um dos pais da criança (na maioria dos casos o detentor da guarda) inicia um processo de vingança do ex, colocando o filho contra ele (a). Para ser mais clara, você assistiu ultima novela das 18h, da Rede Globo? Em Escrito nas Estrelas, a mãe Judite, colocava os filhos contra o pai, caluniando-o e fazendo as crianças acreditarem que ele a fazia sofrer e a separação da família foi por culpa dele.

Isso é mais comum do que imaginamos e ocorre de pai para os filhos ou mãe para os filhos. A Alienação Parental pode trazer marcas para toda a vida, causando problemas psicológicos nas crianças, que rejeita um dos seus genitores e muitas vezes não conseguem mais ter uma relação amistosa com um dos pais. Você pode perceber a Alienação Parental quando:

- Não permitem que os filhos tenham contato com a família do ex;

- Fazem os filhos acreditarem que o ex foi responsável pela destruição da família ou fazem a criança se sentir culpada pela separação;

- Não permite que a criança tenha fotos do pai/mãe;

- Fazem chantagem emocional e fazem a criança se sentir mal quando está na companhia do pai/mãe;

- Depreciam o pai/mãe o estipulando como: bêbado, irresponsável, manipulador, agressivo ou coisas do gênero;

- Mentem a respeito de agressões e brigas;

- Não permite aproximação da criança com a atual companheira (o) ou filhos do outro relacionamento do ex;

Este ano entrou em vigor a lei que pune os pais e mães que tentam manipular os filhos contra os ex-parceiros (as). Se houver dúvidas quanto a manipulação da criança é preciso procurar a Vara de Família e o Juíz solicitará um laudo. Mas é preciso salientar que antes de chegar a este ponto é preciso pensar nos filhos. Será que vale a pena uma guerra sendo que o mais prejudicado é a própria criança? Se os adultos não conseguem se entender, como exigir que a criança possa crescer de forma sadia?

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Do que você tem medo?



Prefiro acreditar que é algo comum e que todos um dia passaram por isso, afinal, quem nunca teve um pesadelo recorrente ou um medo sem precedentes quando era criança? Posso dizer que sempre gostei de filmes de terror desde que era pequena e nunca senti um medo avassalador. Claro que o frio na espinha existia e ainda existe, algumas vezes ele não passa depois que termina o filme, mas nada traumatizante… quer dizer, quase nada.

Quando eu tinha uns nove anos, assisti na televisão um filme que marcou bastante. Apesar de já ser  entendida em filmes de terror, dava um jeito de ver aqueles filmes trash escondida dos meus pais, mesmo assim consegui me impactar com este filme. E não estou falando do Exorcista ou A Profecia. Estou me referindo ao filme A Coisa (The Stuff – 1985)


O filme é trash, a produção meio tosca, a idéia de um iogurte que possuía pessoas não deveria ser em nada assustadora mas confesso que não dormi a noite,  tive até febre de tão apavorada que fiquei. Meus pais me proibiram de ver filmes de terror… o que obviamente não funcionou.

O tempo passou, hoje assisto ao filme tranquilamente. Até com um ar saudosista. Mas depois de me recuperar do trauma eu resolvi trocá-lo por outro. Um quadro que eu tinha, com uma foto minha  sentada, parecendo uma boneca! Este bendito quadro ficava em frente a minha cama e quando eu adormecia tinha pesadelos horríveis com ele. No sonho, a foto se movimentava e dizia que eu não poderia contar a ninguém o que sabia a respeito ou coisas horríveis aconteceriam com minha família. Este era um pesadelo recorrente e demorou até que eu tomei coragem e arranquei ele da parede. Minha mãe guardou tão bem guardado que o quadro sumiu. Nunca mais o vi.

Acredito que nesta fase da vida, toda criança tem medo de algo. Palhaços, bicho papão, o homem do saco, um quadro na parede, andar no escuro em casa durante a noite, medo de algum brinquedo. E então, qual seu medo quando era criança?

Filhos com estrangeiros



Se apaixonar pode ser relativamente fácil. Transformá-lo em amor e fazer perdurar é o mais difícil. Quando o sentimento acontece entre pessoas de nacionalidades diferentes é mais difícil ainda. Mesmo quando não há uma barreira da língua ou do país de moradia: você pode falar a língua do seu amado de forma fluente e quase natural, pode morar no mesmo país que ele, pode até morar sob o mesmo teto, ainda assim, isso pode ser um problema.

Quando se está apaixonada, não queremos pensar no que pode acontecer caso algum dia a relação não dê certo. Você tem o direito de se resguardar desses pensamentos negativos mas não pode fugir de certas decisões. Ao casar, você precisa decidir como quer partilhar seus bens, se resolveu fazer uma tatuagem com o nome do seu marido/namorado, pode ser que precise removê-la ou modificá-la, pode até precisar mudar o seu sobrenome mais uma vez…

… e quando se tem filhos? Em um processo de divórcio a questão  da guarda se resolve de forma amigável ou então na justiça. Quando a pessoa consegue separar um relacionamento homem-mulher que não deu certo de um relacionamento mãe/pai-filhos, todas as partes saem felizes. O problema mora nas armadilhas de uma separação onde os pais são de nacionalidades diferentes. Mesmo quando o fim é amigável, existe o eterno medo da fuga com a criança.

Acompanhando alguns casos de pais que são originalmente de países do oriente médio onde não existem leis que protegem mães estrangeiras cujos filhos foram sequestrados e levados para estes países, fico pensando na aflição que elas sofrem. Precisam contar com a intervenção do Itamaraty que nem sempre se envolve nestas questões. Quando o Brasil não tem um elo amigável com este país a coisa fica praticamente impossível.

Não precisamos ir para situações radicais como esta, basta olhar para casos que repercutiram nacionalmente como o processo de guarda do menino Sean (leia aqui) ou da ex-paquita Louise Wischermann (leia aqui). São casos isolados? Pode ser. Estes problemas não podem lhe impedir de viver um grande amor? Quem sabe. Mas quando esse amor arrebatador não envolve apenas sua vida, mas também a de outra pessoa é preciso pensar nos prós e contras. Não estou dizendo que sou contra relacionamentos com estrangeiros, não é isso. Só gostaria de deixar um convite a reflexão, sugerir que pense a respeito. Se valer a pena, encare o desafio e viva seu grande amor.

Eu cobro, tu cobras, ele cobra



É incrível como as pessoas estão sempre lhe cobrando, mesmo que as cobranças estejam disfarçadas de brincadeiras inocentes. Quando você está na escola, a família pergunta, questiona, os tios querem saber se você passou direto. Se você ficou em recuperação ou perdeu o ano e seus primos passaram direto, você se sente uma porcaria.

Quando passa da adolescência e tenta se encontrar em um curso que definirá a sua profissão pelo resto da vida, começam as perguntas: Passou no vestibular? E se não tiver passado… ou melhor, a pressão por não ter passado em uma Universidade pública enquanto seu irmão/primos/amigos conseguiram?

Algumas vezes independente da sua idade, as pessoas começam a fechar o cerco e sempre que lhe encontram, perguntam: Tá namorando? Cadê o namorado? Eis que a resposta negativa repetida tantas vezes começa a ficar pesada, deste modo, você sente um frio na espinha sempre que vai encontrar ou encontra ocasionalmente essas pessoas porque sabe que a pergunta vai acontecer: Está namorando?

Eis que você vence a barreira dos questionamentos alheios sobre relacionamento e responde que está namorando. Não se sinta aliviada. Em breve começarão as cobranças pelo casamento. Tá na hora, tá ficando velha, está namorando a tanto tempo, quando vai casar?

E quando resolve casar? Nada disso é o suficiente. Afinal, bastou casar para perguntarem: Quando vem o filho? Teve o herdeiro, então perguntam: Quando vem o irmãozinho?

Ora, preciso dizer que eu também pergunto essas coisas. Não em tom de cobrança, mas de forma saudável seja para brincar ou encher a paciência com quem tenho intimidade. Cada um sabe quando lhe fazem cobranças com o veneno escorrendo pelo canto da boca… Quando a cobrança é para fuxico alheio a melhor resposta é: Não é da sua conta! E tenho dito.

Ficamos Moralistas?

Olhando para trás, em meados da década de 80 pra cá, eu lhes pergunto: Nós éramos mais inocentes e não absorvíamos o duplo sentido das coisas ou hoje em dia somos mais moralistas? Esses dias comentei com um amigo sobre os filmes toscos que estão passando na Sessão da Tarde; são animais falantes ou relíquias de quando Lindsay Lohan tinha seus 10 anos e ainda era uma pobre menina inocente. Por onde andam os clássicos como Uma noite de aventuras, Curso de férias, Quero ser grande, Clube dos cinco, Te pego lá fora, A lenda de Billie Jean, Inimigo Meu, Caravana da Coragem, Lagoa Azul, Um tira da pesada … e tantos outros?

Segundo esse meu amigo o maior responsável por isso é o órgão que regulamenta as questões de censura na TV. Restrições do que pode passar em cada horário e com isso, durante a tarde, poucos filmes da coletânea dos clássicos anos 80/90 ficaram de fora. Lagoa Azul que o diga! O mais estranho é que ao assistir filmes como Curtindo a vida adoidado, não me tornou uma cabuladora de aulas ou me instigou a enganar professores e diretores para sair e me divertir enquanto deveria estar na escola. Agora, o que dizer das crianças hoje que assistem quase toda a semana, um filme onde um animal faz coisas bizarras como por exemplo: Jogar Futebol? Cadê o Benji pra corrigir isso?

Apesar do saudosismo, devo dizer que algumas coisas eram bem estranhas. Chacrinha em seu programa, sábado a tarde, tinha mulheres dançando de maiô asa delta! Chegando mais ao Viva a Noite, apresentado pelo Gugu, tinha mulheres de camiseta branca dançando embaixo de um chuveiro.  E como discaração sempre pode evoluir,  isso foi aprimorado alguns anos depois para a famosa banheira do Gugu que precisou sair do ar após uma intervenção do Ministério Público. Mas, o mestre e guardião dos adolescentes da mão ligeira, sem dúvida foi o Miele. O programa Coquetel foi o precursor das famosas mulheres fruta. As garotas tim-tim, represantando um Estado do Brasil ou frutas,  faziam topless levando ao delírio os meninos em casa.

Pensando bem, músicas de duplo sentido não é nenhuma novidade. Sandro Becker já cantarolava coisas como “Eu conheço uma menina que se chama Julieta, ela tem o dedo fino de tanto tocar piano”…  Silvio Santos cantando: A pipa do vovô nao sobe mais! além de outras marchinhas como Maria Sapatão, Sapatão, Sapatão, De dia é Maria, De noite é João! Hoje em dia as coisas não estão tão diferentes assim, as letras de duplo sentido continuam fazendo sucesso. Elas se multiplicaram de forma assustadora e não tem necessariamente um duplo sentido, está escancarado mesmo: “A periguete anda com um fio só, todo enfiado, todo enfiado, todo enfiado…” ou então “Sou o lobo mau, sou o lobo mau, au, au. Vou te comer, vou te comer, vou te comer” ….

Você acha que ficamos moralistas ou a coisa escancarou mais?